sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Intersessão

Camaradas, deixem o Presidente morrer,
Na eternidade da missão cumprida.
Deixem-no ter cumprido o seu dever,
Pela mão de quem tenha a lição aprendida!
Deixem o Marechal tranquilo sob o silêncio do primeiro tiro,
No retiro cómodo da bandeira opressora destituída,
Ressuscitando apenas em cada bailado da bandeira de 25 de Junho,
Como quem concorda em Ave Maria…
Eternizem-no em cada passo de dança de bem-estar,
Em cada sentença justa, na asa do seu eco educativo,
Consintam o seu morrer em cada dígito ganho no per capita
Embalem sua alma ao descanso no vento da nossa bandeira em cada pódio!
Deixem-no morrer para viver no mundo dos seus ideais,
Com a felicidade do peixe no prato de quem alimenta,
Como o sorriso da cinza da lenha que tenha cozido xima
Matemo-lo, camaradas, com o punhal do patriotismo e unidade nacional,
Sepultemo-lo na consciência da moçambicanidade por construir;
Soltemos sua alma em cada assobio de alívio da pobreza…
Matemo-lo, compatriotas, e seremos fieis aos seus ideais,
Convidemo-lo cada dia para celebrar o nosso desenvolvimento, kanimanbamente!

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